UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Escola de Belas Artes
DISCIPLINA ARTES VISUAIS MODERNA E CONTEMPORÂNEA
ENSINO EMERGENCIAL REMOTO 2021/2
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A DISCIPLINA
- A AULA TERÁ INÍCIO ÀS XX:XX
- OS TEXTOS SÃO DE LEITURA OBRIGATÓRIA;
- OS ALUNOS DEVERÃO SE ORGANIZAR EM GRUPOS DE 4 OU 5 PESSOAS;
- PARA A ENTREGA DAS ATIVIDADES É NECESSÁRIO CRIAR UMA PASTA NO GOOGLE DRIVE E COMPARTILHAR COM RODVIVAS@GMAIL.COM
- DEVERÁ SER ESCOLHIDO UM CRÍTICO DE ARTE PARA O DESENVOLVIMENTO DE TRABALHO.
A leitura prévia dos textos definidos para cada aula é obrigatória, sendo de responsabilidade do aluno realizá-la, possibilitando as discussões.
Toda discussão seguirá em nível acadêmico, as problematizações, dúvidas ou questionamentos não poderão ser sustentadas por achismos ou “opiniões” sem embasamento teórico, portanto, caso um texto selecionado não seja suficiente para sanar alguma questão, poderemos procurar outros textos para discussão.
Todo trabalho, fichamento ou análise deverá estar formatado conforme as normas da ABNT. Textos fora do padrão de formatação não serão avaliados.
Link para download do tutorial: Normas para Formatação ABNT.
Referência complementar sobre as normas: FRANÇA. Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-cientificas. 8a Ed. Belo Horizonte, Ed.: UFMG, 2008, p. 49-255
Tutorial para edição de imagens
SOBRE A DISCIPLINA
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Leitura 01 — Modernidade e Pós Modernidade
Leitura obrigatória: BERMAN, Marshal. Introdução: Modernidade – Ontem, hoje e amanhã. In: BERMAN, Marshal. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Ed. Schwarcz Ltda, 1986
Video da aula
ATIVIDADE 01 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX
- O que é uma tradição intelectual e como ela se constitui dentro de debate acadêmico. Cite um exemplo.
- Conceitue os termos: a) Modernidade; b) Modernização; c) Moderno; d) Arte Moderna; e) Pós-Modernidade.
- Quais os elementos que distinguem a modernidade de outros períodos?
- Escolha um dos filósofos/teóricos citados no texto e explique sua visão de modernidade. Em um segundo momento, realize o contraponto com outro filósofo.
- O que Berman conceitua como “niilismo pop”? Para tanto, explique as reivindicações de John Cage com a contradição do “espetáculo” realizado no Irã.
Leitura 02 — Gênese histórica de uma estética pura
Leitura obrigatória: BOURDIEU, Pierre. Gênese histórica de uma estética pura IN BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Editora Bertrand Brasil, 1989.
Video da aula:
ATIVIDADE 02 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX
O texto do Pierre Bourdieu se inicia com a seguinte argumentação:
Comecemos com um paradoxo: acontece que alguns filósofos se interrogam sobre aquilo que permite distinguir as obras de arte das simples coisas (penso em Arthur Danto) e não hesitam em sugerir, com uma audácia sociologista que nunca permitiriam a um sociólogo, que o princípio dessa diferença ontológica deve ser procurado na instituição ou, por outras palavras, que o objecto de arte é um artefacto cujo fundamento só pode ser achado num artworld, quer dizer, num universo social que lhe confere o estatuto de candidato à apreciação estética.
- Contextualize e explique a citação.
- Bourdieu, para esclarecer o debate, utiliza a seguinte argumentação: “Mas nunca aconteceu (embora um ou outro dos nossos pós-modernos não tardará a fazê-lo) que um filósofo verdadeiramente «digno desse nome» se interrogue sobre aquilo que permite distinguir um discurso filosófico de um discurso vulgar.” Explique esta argumentação.
- Explique a citação abaixo considerando como se define a proposta da “desconstrução” e por qual razão implica em uma “meia-crítica” própria de uma revolução em branco.
Mas não se pode verdadeiramente ganhar em todas as frentes e a sociologia da instituição artística, que o «des-construtor» pode realizar unicamente em forma de negação, nunca vai até ao termo da sua lógica: a crítica da instituição que essa sociologia implica é uma meia-crítica, própria para provocar as deliciosas comoções de uma revolução em branco5
- O que é a “experiência pura” de uma obra de arte? Dê exemplos.
- Explique a definição do “olhar puro” e como ele se constituiu a partir do século XX quando Bourdieu afirma que
“o olhar do amador de arte do século XX é um produto da história, embora surja a si próprio sobre a aparência de dom da natureza”
. Como foi construído o “olhar puro”?
- Dois eventos são recorrentemente citados na historiografia da arte: 1) A Fonte de Marcel Duchamp e as Brilho Box de Andy Wahroll. Explique o significado dessas obras para a partir do ponto de vista “essencialista” e como Bourdieu interpreta tais eventos.
Leitura 03 — A crítica de Gonzaga Duque
Leitura obrigatória: Apresentação do Tadeu Chiarelli sobre Gonzaga Duque – Apresentação. In DUQUE ESTRADA, Luís de Gonzaga; CHIARELLI, Tadeu. A arte brasileira. Campinas, (SP): Mercado de Letras, c1995. 270p
Leitura obrigatória: Texto de análise de Gonzaga Duque sobre Almeida Jr. – Cap 05. Progresso. In DUQUE ESTRADA, Luís de Gonzaga; CHIARELLI, Tadeu. A arte brasileira. Campinas, (SP): Mercado de Letras, c1995. 270p
(a partir da página 180 deste capítulo)
Video da aula:
Leitura 04 — O Modernismo no Brasil
Leitura obrigatória: COLI, Jorge; ABDALA JUNIOR, Benjamin. Apresentação. In: COLI, J.; ABDALA JUNIOR, B. Como estudar a arte brasileira do século XIX. São Paulo_ Editora Senac São Paulo, 2005.
Leitura complementar:
VIVAS, Rodrigo. Aníbal Mattos e as Exposições Gerais de Belas Artes em Belo Horizonte. 19&20, Rio de Janeiro, v. VI, n. 3, jul./set. 2011. Disponível em: http://www.dezenovevinte.net/artistas/rv_am.htm
Vídeo da aula:
ATIVIDADE 03 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX
- Explique as relações entre o “conceito” e o “olhar” segundo a definição de Jorge Coli;
- Escolha duas críticas de arte que podem ter sido publicadas em catálogos de exposições, páginas de artistas explicando as diferenças entre a crítica submetida pelo “conceito” e a pelo olhar;
- Explique o problema do “finalismo” na arte e localize um exemplo;
- Diferencie uma crítica “teórica” e outra impressionista. É necessário escolher exemplos para demonstrar.
Leitura 05 — O Modernismo no Brasil
Leitura obrigatória: PEREIRA, Sonia Gomes. Revisão historiográfica da arte brasileira do século XIX. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, n. 54, 2012, pp. 87-106.
Video da aula:
ATIVIDADE 04 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX
Quem desejar fazer a atividade em grupo, deverá formar um grupo de no máximo 5 pessoas, e deverão analisar todas as críticas que colocamos separadas em 3 arquivos.
Quem desejar fazer a atividade de forma individual irá escolher uma, dentre as 3 opções.
Leia atentamente as críticas e as perguntas a serem respondidas, levando em consideração as leituras já realizadas ao longo do cronograma de aulas de Crítica das Artes Visuais
01 – Críticas sobre Belmiro de Almeida, publicadas em 1897
02 – Críticas sobre Anibal Mattos, publicadas em 1913
03 – Crítica sobre Anibal Mattos, publicada em 1924
Leitura 6 — O Modernismo no Brasil – A crítica de Mário de Andrade
Leitura obrigatória: CHIARELLI, T. O círculo que se abre. In: Pintura não é só beleza – a crítica de arte de Mário de Andrade. Letras Contemporâneas, 2007
Video da aula
Leitura 7 — O conceito de Vanguarda Europeia segundo Greenberg
Leitura obrigatória: GREENBERG, Clement. Vanguarda e kitsch. In: GREENBERG, Clement et al. Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 27 – 43.
Vídeo da aula:
ATIVIDADE 05 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX
1 – O texto de Greenberg nos apresenta três tipos de cultura, desenvolva sua argumentação apresentando os conceitos utilizados pelo autor para demarcar estas culturas e cite alguns exemplos.
2 – Contextualize de que forma o Kitsch surge, para qual público ele se destina e qual seu impacto nos hábitos culturais.
3 – Discuta um pouco sobre o conceito de cultura em movimento.
Leitura 8 — A definição da Arte Brasileira ou no Brasil – Rodrigo Naves
Leitura obrigatória: NAVES, Rodrigo. Introdução. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996. 285p.
Vídeo da aula
Leitura 9 — A definição da Arte Brasileira ou no Brasil – Tadeu Chiarelli
Leitura obrigatória: CHIARELLI, Tadeu. Arte brasileira ou arte no Brasil. In: CHIARELLI, Tadeu. Arte Internacional Brasileira. 2ª ed. São Paulo: Lemos-Editorial, 2002
Video da aula:
ATIVIDADE 06 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX
Para desenvolver esta atividade será necessário realizar a leitura dos textos de Tadeu Chiarelli e Rodrigo Naves (leituras 8 e 9) a respeito da arte brasileira.
1 – Ambos os autores criam justificativas para a constituição da História da arte brasileira demarcando seus desafios, cite, pontuando a qual autor pertence cada visão sobre a história da arte desenvolvida no Brasil e destaque o papel da crítica de arte neste processo.
2 – Os autores assumem posicionamentos distintos a respeito do que caracteriza a arte brasileira. Realize uma breve reflexão demonstrando essa diferença de posicionamento.
Leitura 10 — A crítica de Sérgio Milliet
Leitura obrigatória: MILLIET, Sérgio. “Da Pintura Moderna” In: Três Conferências. Rio de Janeiro: Ministério de Educação e Cultura, 1955.
Leitura obrigatória: MILLIET, Sérgio. “Do assunto”. In: Pintores e Pinturas. São Paulo: Martins Fontes, 1940.
Leitura obrigatória: MILLIET, Sérgio. “Em torno do 3o. Salão de Maio” In: Pintores e Pinturas. São Paulo: Martins Fontes, 1940.
Leitura 11 — Arte Contemporânea – Questões atuais
Leitura obrigatória: BOIS, Yve-Alain. Mudança de Cenário. In: HUCHET, Stephane (Org.). Fragmentos de uma Teoria da Arte.São Paulo USP, 2012
- 1 Salão de Arte Contemporânea
- A Academia Imperial de Belas Artes no Museu Mineiro (2013)
- A arte que não estava lá
- A Curadoria como História da Arte: aspectos da escrita da História da Arte em Belo Horizonte. (2012).
- A história da arte de Belo Horizonte a partir de obras dos Salões Municipais entre 1964 e 1968
- A vanguarda passou por BH
- Abertura (P)
- Abstrações em movimento (2016)
- Ado Malagoli
- Adquira as Publicações
- Aníbal Mattos. Paisagem com carro de bois (A cruz dos caminhos).
- Anibal Mattos
- Arte em tempos de crise (UFG-2016)
- Arte Neoclássica e Arte Moderna nos Salões Municipais de Belas Artes
- Artes Visuais 1
- Artigos Acadêmicos
- Biografia
- Candido Portinari
- Catálogo
- Catálogo Paulo
- Cézanne, Seurat e Signac
- Celma Alvim: crítica de arte (2015)
- Convite
- Convite (Mazzilli)
- Convite (P)
- Convite (resid)
- Convite da Exposição – Mário Azevedo
- Crítica das Artes Visuais
- Críticas/análises
- Curadorias
- Da narrativa comum à história da arte (2015)
- Desejos Individuais – imagens de coletividade (2016)
- Dissertações e Teses
- Documentários
- Exposição Zé do Monte (2015)
- Formandos (2015/01)
- Formatação de Textos
- Fotos da Exposição
- Galeria Virtual
- Haroldo de Almeida Mattos
- História da Arte no Brasil: aspectos da constituição da disciplina e considerações teórico-metodológicas
- Igreja São Francisco de Assis
- Imprensa
- Jornal Estado de Minas
- Jornal: O Tempo
- Mário Azevedo
- Moderna e Contemporânea
- Montagem
- Nelly Frade
- Nome do Post
- O Olhar: do íntimo ao relacional
- O que queremos dizer quando falamos em História da Arte no Brasil? (2011).
- Objeto e Participação, Do Corpo à Terra e os Salões (2014)
- Os Salões Municipais de Belas Arts e a emergência da arte contemporânea em Belo Horizonte: 1960-1969. (2008).
- Os Salões Nacionais de Arte de Belo Horizonte nos anos 80 (2014)
- Os Salões Nacionais de Arte em Belo Horizonte na década de 1980 : a s especificidades dos salões temáticos. (2014).
- Palestras/Conferências
- Paulo Miranda
- Paulo Miranda (obras)
- Premiações nos Salões de Belo Horizonte : da “desmaterialização” à realidade do circuito artístico (1969 a 1972). (2015).
- Publicações (oficial)
- Referências
- Residência do Centro Cultural UFMG
- Sem categoria
- Situações-limite: entre a ação e a contemplação. (2014).
- Texto
- Texto (Hélio)
- Texto (residência)
- Texto de Apresentação
- Vídeo
- Vídeo (Mazzilli)
- Vídeo da Exposição (M)
- Vídeo Hélio Siqueira
- Vídeos (resid)
- Zina Aita
- Zina Aita. Retrato. 1920. Óleo sobre tela. 50 x 61 cm. Coleção Particular.
- Zina Ata