Raymundo Collares. Gibi 2. 1969. Papel recortado. 63 x 62,5 cm. Prêmio Prefeitura de Belo Horizonte. 1969 – I Salão Nacional de Arte Contemporânea da Prefeitura de Belo Horizonte. Acervo Museu de Arte da Pampulha.
A criação se faz no ato de virar à página sobrepondo as superfícies cromáticas, a transformação ocorre e escapa por entre os dedos do “leitor” que promove incessantes conformações para o plano, sendo deslocado para o interior dessa história protagonizada por cores e contada em formas. Collares investiga com seu trabalho as possibilidades de mutação da superfície bidimensional, de seriação “bem como da participação do público”, chegando ao “livro-objeto”. “Encadernou folhas (sic) de papel recortado, em várias cores (sic), recriando sua pintura, enriquecendo-a, conseguindo o movimento que a pintura sugeria. É uma das mais importantes presenças no Salão”. (SAMPAIO, Márcio. O I Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte (I). Suplemento Literário do Minas Gerais, 24 de jan. de 1970, p.11).