Ocre Horizontal, 1965.

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Geraldo de Souza. Ocre Horizontal. 1965. Tinta a óleo, linhagem e tecido s/tela. 79,7 x 110 cm. Prêmio Editora Pilar, XX SMBA/PBH, 1965.

A pintura gestual, entendida superficialmente como abstrata, ocupou grande parte das premiações nos Salões. Conviveu, entretanto, com algumas experiências que visavam tanto a problematização do suporte como a discussão da materialidade da pintura. Geraldo de Souza, em 1965, apresenta o Ocre Horizontal, no XX SMBA-BH. A sobreposição dos tons entre amarelos e marrons iluminados, texturas escurecidas como sulcos, erosões e rachaduras transmitem tons de ouro e, em contraste com o fundo de preto denso, exibe o alto e o baixo-relevo de algo que se desintegra.

Para saber mais: VIVAS, Rodrigo. Abstrações em movimento: Concretismo, Neoconcretismo e Tachismo. Porto Alegre: Zouk, 2016. 140 p.

 

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