2021/02

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Escola de Belas Artes

DISCIPLINA ARTES VISUAIS MODERNA E CONTEMPORÂNEA

ENSINO EMERGENCIAL REMOTO 2021/2

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A DISCIPLINA 

  1. A AULA TERÁ INÍCIO ÀS XX:XX
  2. OS TEXTOS SÃO DE LEITURA OBRIGATÓRIA;
  3. OS ALUNOS DEVERÃO SE ORGANIZAR EM GRUPOS DE 4 OU 5 PESSOAS;
  4. PARA A ENTREGA DAS ATIVIDADES É NECESSÁRIO CRIAR UMA PASTA NO GOOGLE DRIVE E COMPARTILHAR COM RODVIVAS@GMAIL.COM

A leitura prévia dos textos definidos para cada aula é obrigatória, sendo de responsabilidade do aluno realizá-la, possibilitando as discussões. 

Toda discussão seguirá em nível acadêmico, as problematizações, dúvidas ou questionamentos não poderão ser sustentadas por achismos ou “opiniões” sem embasamento teórico, portanto, caso um texto selecionado não seja suficiente para sanar alguma questão, poderemos procurar outros textos para discussão.

Todo trabalho, fichamento ou análise deverá estar formatado conforme as normas da ABNT. Textos fora do padrão de formatação não serão avaliados. 

Link para download do tutorial: Normas para Formatação ABNT.
Referência complementar sobre as normas: FRANÇA. Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-cientificas. 8a Ed. Belo Horizonte, Ed.: UFMG, 2008, p. 49-255

Tutorial para edição de imagens

SOBRE A DISCIPLINA

O curso tem como objetivo a análise das produções artísticas produzidas no período compreendido como moderno até os dias atuais. As aulas serão divididas por temas a partir das leituras a serem realizadas antecipadamente, e é importante ter em mente que a compreensão de um recorte de tempo tão amplo, com todas as suas modificações, exige atenção e dedicação em relação ao material textual oferecido e às orientações dadas durante as aulas. 

Compreendida na historiografia da arte como o período em que surgem diversificadas correntes/movimentos e grupos de artistas, a Arte Moderna geralmente é demarcada a partir do surgimento do Impressionismo, no fim do século XIX, que abre espaço para diversas outras manifestações, culminando nas produções artísticas atuais. 

No decorrer do curso buscaremos situar os principais conceitos associados, bem como conhecer algumas obras e artistas situados neste tipo de produção, percebendo como funda-se o debate na Europa e Estados Unidos, demarcando ainda a compreensão teórica no Brasil sobre a arte moderna.

Apresentação do grupo de pesquisa Memória das Artes Visuais em Belo Horizonte:

Pesquisa EM e SOBRE Arte: poéticas, crítica, história da arte

Leitura 01 — O valor na Arte

Texto: BOIS, Ive-Alain. Introdução. In BOIS, Yve-Alain. A pintura como modelo. São Paulo, SP WWF Martins Fontes, 2009

Vídeo:

Leitura 02 —  Modernidade e Pós Modernidade

Leitura obrigatória: BERMAN, Marshal. Introdução: Modernidade – Ontem, hoje e amanhã. In: BERMAN, Marshal. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Ed. Schwarcz Ltda, 1986

Vídeo:

ATIVIDADE 01 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX

  • Quais os elementos que distinguem a modernidade de outros períodos?
  • Escolha um dos filósofos/teóricos citados no texto e explique sua visão de modernidade. Em um segundo momento, realize o contraponto com outro filósofo.
  • O que Berman conceitua como “niilismo pop”? Para tanto, explique as reivindicações de John Cage com a contradição do “espetáculo” realizado no Irã;

Leitura 03 —  Gênese histórica de uma estética pura

Leitura obrigatória: BOURDIEU, Pierre. Gênese histórica de uma estética pura IN BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Editora Bertrand Brasil, 1989.

Vídeos:

ATIVIDADE 02 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX

  • O texto do Pierre Bourdieu se inicia com a seguinte argumentação abaixo. Contextualize e explique a citação:

Comecemos com um paradoxo: acontece que alguns filóso­fos se interrogam sobre aquilo que permite distinguir as obras de arte das simples coisas (penso em Arthur Danto) e não hesitam em sugerir, com uma audácia sociologista que nunca permitiriam a um sociólogo, que o princípio dessa diferença ontológica deve ser procurado na instituição ou, por outras palavras, que o objecto de arte é um artefacto cujo fundamento só pode ser achado num artworld, quer dizer, num universo social que lhe confere o estatuto de candidato à apreciação estética.

  • Bourdieu, para esclarecer o debate, utiliza a seguinte argumentação: “Mas nunca aconteceu (embora um ou outro dos nossos pós-modernos não tardará a fazê-lo) que um filósofo verdadeiramente «digno desse nome» se interrogue sobre aqui­lo que permite distinguir um discurso filosófico de um discurso vulgar.” Explique esta argumentação.
  • Explique a citação abaixo considerando como se define a proposta da “desconstrução” e por qual razão implica em uma “meia-crítica” própria de uma revolução em branco.

Mas não se pode verdadeiramente ganhar em todas as frentes e a sociologia da instituição artística, que o «des-construtor» pode realizar unicamente em forma de negação, nunca vai até ao termo da sua lógica: a crítica da instituição que essa sociologia implica é uma meia-crítica, própria para provocar as deliciosas comoções de uma revolução em branco

  • O que é a “experiência pura” de uma obra de arte? Dê exemplos.
  • Explique a definição do “olhar puro” e como ele se constituiu a partir do século XX quando Bourdieu afirma que

“o olhar do amador de arte do século XX é um produto da história, embora surja a si próprio sobre a aparência de dom da natureza”

  • Como foi construído o “olhar puro”?
  • Dois eventos são recorrentemente citados na historiografia da arte: 1) A Fonte de Marcel Duchamp e as Brilho Box de Andy Wahroll. Explique o significado dessas obras para a partir do ponto de vista “essencialista” e como Bourdieu interpreta tais eventos.

Leitura 04 – Arte Moderna na Europa: conceitos, estética e métodos do Impressionismo

Leitura obrigatória: SCHAPIRO, Meyer. A estética e o método do impressionismo. In: SCHAPIRO, Meyer. Impressionismo: reflexões e percepções. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

Vídeo:

ATIVIDADE 03 – DATA DE ENTREGA: XX/XX/XXX

  • Analisar as obras do Impressionismo a partir do texto de Meyer Schapiro. 

Tutorial para a análise das imagens: Tutorial para edição de imagens

Leituras 05 e 06 – Vanguardas Históricas

Leitura obrigatória: ARGAN, G. C. A realidade e a consciência. In: ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna – do iluminismo aos movimentos contemporâneos. Tradução por Denise Bottmann e Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992

Trecho do capítulo, analisando obras dos artistas Paul Cézanne, Georges Seurat, Vincent Van Gogh, Henri Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Henri Rousseau

Vídeos: 

Análise da obra Má Notícia, de Belmiro de Almeida – Seminário D. João VI

Leitura 07 – Vanguardas Históricas

Leitura obrigatória: HARRISON, Charles. O expressivo e o expressionista. in: HARRISON, Charles. Primitivismo, Cubismo, Abstração; Começo do século XX. Cosac & Naify Edições, 1998.

Leitura 08 – O conceito de Vanguarda Europeia segundo Greenberg 

Leitura obrigatória: GREENBERG, Clement. Vanguarda e kitsch. In: GREENBERG, Clement et al. Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 27 – 43.

Vídeo:

Leituras 09 e 10 – Arte abstrata

Leituras obrigatórias:

1. GOODING, Mel. A abstração e o invisível. In GOODING, Mel. Arte abstrata. Sulo_ Cosac & Naify, 2002.

2. GOODING, Mel. A abstração e o visível. In GOODING, Mel. Arte abstrata. Sulo_ Cosac & Naify, 2002.

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