Morro de pedreira, tinta a óleo sobre compensado de madeira, 40 x 49 cm, 1952

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Israel Cândido de Oliveira. Morro de pedreira, tinta a óleo sobre compensado de madeira, 40 x 49 cm, 1952. Acervo Museu de Arte da Pampulha – FMC

No tocante ao quadro de Israel, Morro de Pedreira, uma visualização inicial da imagem permite reconhecer como centro da composição uma estrada de ferro. Esta estrada ocupa toda a região inferior da imagem, posicionada de forma mais próxima ao observador. A percepção do quadro é feita da esquerda para a direita, seguindo-se o caminho proposto pelas barras de ferro horizontais, e depois de volta, da direita para a esquerda, acompanhando neste momento as estacas – possivelmente de madeira – posicionadas verticalmente e que juntas, formam um tipo de cerca. No canto direito, existe também uma espécie de estação, da qual só é possível ver o exterior, já que a parte interna encontra-se inacessível pelo uso do preto, que ajuda a criar a ideia de sombra. Um pouco à frente da estação, vê-se o trem e três edificações. Direcionando neste instante nossa percepção à parte superior, vemos colocadas de maneira alternada com a pouca vegetação oito casas, estas construções estão limitadas por uma nova cerca que produz a distância destas com a divisa do morro. A construção do espaço é feita através do uso de elementos verticais e horizontais posicionados de forma retilínea. E por último, o céu, que encerra a cena em uma mistura de azul com branco.

Para saber mais: VIVAS, Rodrigo; GUEDES, Gisele. Arte Neoclássica e Arte Moderna nos Salões Municipais de Belas Artes: um confronto além dos conceitos.

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