2014

VIVAS, Rodrigo. A Arte que não estava lá. In Museu de Arte da Pampulha. (Org.). Belo Horizonte Museu de Arte da Pampulha, 2014, p. 13-29

 

RESUMO:

Os discursos sobre artes e artistas tendem a considerar sempre uma busca pela inovação. A trajetória do artista passa a ser caracterizada como o exercício da ruptura. Mas existe novidade em arte? Como definir uma ruptura? O discurso sobre as produções artísticas que se constituíram em Belo Horizonte são também influenciados por outra prática: a necessidade de se encontrar uma equivalência com as produções de São Paulo e Rio de Janeiro. Estabelece-se nesse tipo de perspectiva, uma suposta correspondência dos artistas mineiros com os movimentos artísticos mais inovadores que deveriam ilustrar: partindo da história da arte europeia, dos ismos ou vanguardas históricas e passando por termos como impressionismo, pós-impressionismo, futurismo ou surrealismo.

Dessa forma, verifica-se a necessidade de se encontrar nas terras mineiras os representantes de cada movimento artístico, uma vez que se observa a falta de valorização da produção local por seus próprios critérios. Nessa perspectiva, Genesco Murta é considerado o “nosso quase impressionista” e Aníbal Mattos “nosso acadêmico”. Mas, se a análise das produções artísticas das primeiras décadas do século XX pautou-se pelo discurso do atraso, com artistas que direcionaram sua produção para Belo Horizonte, os estudos sobre as décadas de 60, constituíram-se em uma grande reviravolta.

Catálogo completo da Exposição “Outra Presença”


 

VIVAS, Rodrigo. A vanguarda passou por BH: o mito da irradiação ou ressonância. VIS – Revista do Programa de Pós-graduação em Arte da UnB, V.13 nº1/janeiro-junho de 2014

RESUMO:

O presente trabalho se dedica à investigação das artes visuais em Belo Horizonte na década de 1960, colocando em perspectiva as relações existentes entre o cenário artístico da cidade e a atuação da vanguarda na mesma época. A análise é feita através das obras artísticas produzidas no período, consideradas primeiramente em sua especificidade e não em sua vinculação a quadros teóricos que tendem a estabelecer como polos de equivalência, regiões como Rio de Janeiro e/ou São Paulo, ou ainda, a reduções históricas fundamentadas pelo contexto militar brasileiro dos anos 60. É também, proposta metodológica deste texto, a instituição de um processo de verificação de fontes calcadas apenas no discurso de personagens da época, e a revisão da aplicação de termos como “centro” e “periferia” no que se refere à análise e compreensão de obras artísticas.


 

VIVAS, Rodrigo. Arte neoclássica e arte moderna nos Salões Municipais de Belas Artes: um confronto além dos conceitos. REAPCBH – Revista Eletrônica do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, número 1, mar. 2014

RESUMO:

O presente trabalho aborda questões referentes às modificações dos critérios artísticos nos Salões de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte focando no debate ocorrido na década de 1950 sobre as duas categorias de premiação: Arte Neoclássica e Moderna. A proposta é a (re)condução destas obras ao primeiro plano de análise, contrariando a tendência comum da atual historiografia de arte mineira em valorizar explicações de determinação “política” ou “social” em detrimento a análise de obras específicas. A revisão deste quadro visa apreender a imagem visual em sua totalidade, em sua capacidade de desdobramento em vários níveis de percepção por meio da inclusão dos conceitos relativos à “função”, “destinação” e “problema artístico” no termo inicial de “autenticidade”


 

VIVAS, Rodrigo. I Salão de Arte Contemporânea: a arte participativa em questão. Anais do XXXIV CBHA. Uberlândia: CBHA, 2015

RESUMO:

O presente trabalho aborda questões referentes aos percursos da “arte participativa” na década de 1970 e sua inserção nos Salões Nacionais de Arte Contemporânea de Belo Horizonte. No mesmo caminho estão registradas as modificações promovidas no cenário artístico associadas as tentativas de dissolução dos limites da obra de arte nos anos 1960 e do rompimento da barreira existente entre obra e espectador. O I Salão Nacional de Arte Contemporânea foi mapeado através das obras premiadas, artigos de jornais e catálogos. A pesquisa buscou a (re)montagem do Salão a partir das possibilidades oferecidas pelo acervo do Museu de Arte da Pampulha.


 

VIVAS, Rodrigo. O OLHAR: DO ÍNTIMO AO RELACIONAL. In: 23 Encontro da ANPAP, 2014, Belo Horizonte. 23 Encontro da ANPAP. Belo Horizonte: ANPAP, 2014. v. 1. p. 1535-1547

RESUMO:

O presente artigo tem por objetivo apresentar a exposição realizada no Museu de Arte da Pampulha intitulada “O olhar: do íntimo ao relacional”. A proposta curatorial visou a instauração do diálogo entre três acervos da cidade de Belo Horizonte: Museu Histórico Abílio Barreto, Museu Mineiro e Museu de Arte da Pampulha. Cada uma das obras selecionadas para a exposição foi direcionada em salas que denotam quatro desdobramentos do olhar: desejo, melancolia, contaminação e vertigem. Aliado ao propósito de comunicabilidade dos acervos está a valorização das obras através de sua visualidade e materialidade.


 

Vivas, Rodrigo ; ALVES, Joana D’Arc de Jesus . OBJETO E PARTICIPAÇÃO , DO CORPO À TERRA E OS SALÕES: PARALELO NA DÉCADA DE 1970. In: 23 Encontro da ANPAP, 2014, Belo Horizonte. 23 Encontro da ANPAP. Belo Horizonte: ANPAP, 2014. v. 1. p. 173-189.

RESUMO:

O presente trabalho objetiva traçar um paralelo entre os eventos “Objeto e Participação”, “Do Corpo à Terra” e os Salões Nacionais de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte na década de 1970, no que se refere à experimentação artística proposta por Frederico Morais à época da inauguração do Palácio das Artes. Tal experimentação alcançara e tivera continuidade nos Salões?


 

NEVES, Ana Luiza Teixeira; VIVAS, Rodrigo. OS SALÕES NACIONAIS DE ARTE DE BELO HORIZONTE NOS ANOS 80. In: 23 Encontro da ANPAP, 2014, Belo Horizonte. 23 Encontro da ANPAP. Belo Horizonte: ANPAP, 2014. v. 1. p. 1578-1593

RESUMO:

O presente texto apresenta os cinco salões temáticos ocorridos na cidade de Belo Horizonte na primeira metade da década de 1980. Os Salões Nacionais de Arte que eram promovidos pela Prefeitura de Belo Horizonte, e que tiveram uma trajetória de 72 anos, representaram um importante evento fomentador do circuito artístico nacional, sendo oportunidade para jovens artistas ou mesmo apresentando artistas já consagrados. Ainda há o fato da grande parte das obras premiadas passarem a constituir o acervo do Museu de Arte da Pampulha, formando assim uma coleção passível de estudos.


 

SANTOS, Nelyane; VIVAS, Rodrigo. Questionamentos sobre as relações de condicionalidade entre proposições artísticas e o contexto político do Brasil na década de 1960 nas obras dos Salões Municipais de Belas Artes da Prefeitura de Belo Horizonte. In: Anais eletrônico do Seminário 1964-2014 : um olhar crítico, para não esquecer [recurso eletrônico] / Organizado por Rodrigo Patto Sá Motta, Miriam Hermeto Sá Motta, Gabriel Amato Bruno de Lima . – Belo Horizonte : Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2014, p. 390-401

 

GUEDES, Gisele; VIVAS, Rodrigo. SITUAÇÕES-LIMITE: ENTRE A AÇÃO E A CONTEMPLAÇÃO. In: 23 Encontro da ANPAP, 2014, Belo Horizonte. 23 Encontro da ANPAP. Belo Horizonte: ANPAP, 2014. v. 1. p. 3721-3737

RESUMO:

Este trabalho aborda questões referentes aos percursos da “arte participativa” na década de 1970 e sua inserção nos Salões Nacionais de Arte Contemporânea de Belo Horizonte. No mesmo caminho estão registradas as modificações promovidas no cenário artístico, decorrentes das tentativas de dissolução dos limites da obra de arte nos anos 1960 e do rompimento da barreira existente entre obra e espectador. O I Salão Nacional de Arte Contemporânea foi mapeado através das obras premiadas, artigos de jornais e catálogos. A pesquisa buscou (re)montar tal mostra de acordo com as possibilidades oferecidas pelo acervo do Museu de Arte da Pampulha.

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